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domingo, 8 de maio de 2011

Dear Mom

Meus olhos nasceram de ti e de mim você renasceu; uma ligação que mais ninguém pode entender. Lembro-me de um dia acordar no escuro da madrugada e gritar desesperada. Lembro-me de você chegando, poucos minutos depaois. Tonta de sono, mas sempre ali, pronta para me abraçar e dizer que tudo estava bem, pronta para me distrair e me fazer rir. Pronta para me levar dormir na sua cama, caso fosse necessário. Meus medos infantis às vezes se convertiam em doenças, às vezes em machucados e às vezes em manha de criança eterna. De qualquer jeito, em qualquer ocasião e não importando a hora, você sempre esteve ali. Nunca me desapontou. Com toda a sua preocupação exagerada, todos os teus abraços e apertos intermináveis e os teus mimos incontáveis, você espantou todos os meus medos e cuidou de mim sempre que precisei. Até quando não precisei você esteve lá, só para garantir que estava tudo bem, ou para me segurar caso eu caísse. Sei (e sinto) que teu amor foi – e ainda é – tão incondicional que nenhum ser humano tem a capacidade completa de entender, apenas de sentir. Sei (e sinto) que, assim como aconteceu até hoje, você estará sempre aqui para mim. Que sempre terei o teu abraço para me esconder. Sei que você é uma das únicas verdades e um dos únicos esconderijos seguros e imutáveis da minha vida e por isso sou e serei eternamente grata. Esta gratidão não sei como expressar, exceto pela maneira mais clichê (e ainda assim mais verdadeira, devo dizer) de todas: Você é a melhor mãe do mundo e eu te amo do tamanho do universo – com a inocência e sinceridade de uma criança que abre os braços para a mamãe e acha que o universo inteiro pode existir ali.


ps: feliz dia das mães pra todas as mães, principalmente pra minha :) Ficou simpleszinho, mas taí u.u

ps²: ATUALIZAÇÃO, AMÉM!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre Amizade #2

There’s nothing else I can do

but I love you the best that I can

Meu instinto maternal gritou. Talvez porque você tenha se tornado minha irmã caçula há muito tempo, senti uma quase necessidade de cuidar de ti o tempo inteiro. Não pude, desculpe-me por isso, mas segurei tua mão por minutos e garanti que estava ali do teu lado, lutando contigo. E mesmo quando tive que partir, continuei com os pensamentos em ti o tempo inteiro. Sabendo que você é forte, pedindo para que de alguma maneira você soubesse que não estava (e não está) sozinha. Foi estranho ver a pessoa mais agitada que já conheci presa numa cama. Foi quase torturante ver você abrindo os olhos por só alguns segundos antes de voltar a fechá-los. Eu quis te tirar de lá, quis que você acordasse e que nós acabássemos rindo daquela situação horrível, quis até poder voltar no tempo e evitar que tudo aquilo acontecesse, que você estivesse sentindo dor. Descobrir que eu não podia fazer nada dessas coisas foi ainda mais torturante.

Sempre me perguntaram e até nós mesmas já nos perguntamos como pessoas tão diferentes conseguem ser tão próximas, e a resposta na verdade é bem simples: Doze anos. Há doze anos nós éramos crianças e inocentes. E nós não nos importamos com as diferenças naquela época. E no decorrer de todos estes anos, nasceu o carinho que hoje supera qualquer (por maior que seja) diferença, qualquer perca de contato. Porque nos tornamos irmãs. Eu tenho muito orgulho da nossa amizade, porque sei que não mentimos quando dissemos que conhecemos uma à outra melhor do que ninguém. Porque em todos esses anos, brigas, inveja ou falsidade nunca fizeram parte da nossa amizade. Porque nós crescemos juntas. Todas as risadas, todas as brincadeiras, todas as idiotices. As brigas que sempre duraram apenas cinco minutos. Os conselhos, os abraços e de vez em quando as lágrimas. Nós compartilhamos as nossas conquistas, as nossas descobertas, as nossas decepções e tudo o que aconteceu conosco desde quando não tínhamos idade o suficiente para entender a palavra amizade. Não que as coisas tenham sido sempre perfeitas, é óbvio que não, mas me orgulho por terem sido sempre verdadeiras. Por você (e a Kiane) ter sido a pessoa com quem eu cresci.

As coisas provavelmente não serão fáceis pra você daqui pra frente, mas saiba que tu NUNCA vai estar sozinha. Mesmo que talvez eu logo esteja longe de ti, meus pensamentos vão continuar contigo e eu vou sempre ‘estar aqui’ pra ti. Sei que você é forte e que vai superar isso. Como teu pai me disse: “Ela é minha filha, é forte e vai superar isso. Se não fosse tão guerreira, não teria resistido no primeiro momento”. E eu concordo com ele. Tu não está sozinha Day, e vai passar por tudo isso e daqui muito tempo nós estaremos rindo de tudo. Sei que sim.

A idéia de te perder pra sempre me fez perceber que por mais que você seja a pessoa mais diferente de mim e a que mais me irritou a vida inteira, também é uma das pessoas mais importantes da minha vida e que mais me marcaram. Mesmo que as nossas vidas sigam caminhos diferentes, eu não quero (e não vou) te perder. Tu sempre vai ser inesquecível em mim.


ps: Foi escrito dessa maneira porque eu SEI que ela vai se recuperar e ler isso :)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

De você.

Saudade de você. Saudade do teu sorriso, da tua risada. Saudade da tua mão na minha, dos teus olhos nos meus, do teu corpo no meu. Da tua alma na minha. Saudade de você falando sem parar e do seu silêncio incansável. Saudade de você assistindo filme no meu colo, conversando no meu colo, cantando no meu colo, dormindo no meu colo. Saudade de você sempre no meu colo. Saudade dos teus olhos de chocolate, de criança que brinca e de mulher que também brinca. Saudade de te mimar, de te fazer carinho e de te fazer dormir. Saudade das nossas conversas sobre nada e do nosso silêncio sobre tudo. Saudade de você me fazendo rir, de você não me deixando dormir, de não te deixar dormir. Saudade de assistir televisão com você, de almoçar e jantar com você, de ir ao cinema com você, de não fazer nada com você. De sonhar com você. Saudade do seu cheiro de morango, da sua pele de morango, dos teus lábios de morango. Saudade do teu gosto de morango. Saudade dos teus beijos, dos teus abraços, das tuas mordidas. Das tuas marcas em mim. De você em mim. Saudade de você olhando minhas estrelas, redesenhando minhas estrelas. E se perdendo nas minhas estrelas. Nas suas estrelas. Nas nossas estrelas. Saudade de você nos meus braços, de você nos meus braços... De mim nos teus braços. Saudade das tuas caretas. Saudade de zelar teu sono, de olhar teu sono, de furtar teu sono. Saudade de você com ciúmes, de você me cuidando, de você me querendo. Saudade de te fazer carinho, de bagunçar teu cabelo, de brincar com o teu cabelo. Saudade de tudo em ti. Em nós. Saudade do que você me faz sentir, de não querer ir embora, da parte de mim que deixei com você (não a quero de volta, quero apenas mais perto; você mais perto, bem mais perto). Saudade de você.


ps: e que 2011 venha para acabar com ela.

ps²: As repetições são propositais. Eu provavelmente poderia colocar várias coisas mais no texto, mas fui fazendo sem pensar muito, então acho que ficou mais espontâneo. E sincero. Ficou meio perv e foi proposital. ... Ficou meio romântico e foi proposital. Duas partes de mim numa só.

ps²: Último post do ano, então: Feliz ano novo, galere :D

domingo, 12 de dezembro de 2010

Let me love you

Deixa-me cuidar de ti? Quero estar aqui pra ver cada um dos teus sorrisos, comemorar cada uma das tuas vitórias e te segurar quando você cair. Confie em mim, conte-me todos os teus medos nessa tua mania incurável de falar mais do que qualquer outro ser humano parece ser capaz. Quero ver teus olhos brilhando como eu mais gosto: Daquele jeito puro e infantil, divertido e apaixonado. Sei que não é o certo, que eu não deveria te deixar tão mal acostumada, mas eu gosto de te proteger de todo o mal, de todas as dores e decepções. Às vezes gostaria de te proteger até de mim. Sei que não posso. Sei que te decepciono e que te machuco. Às vezes não por minha opção, como em cada uma das vezes em que preciso te dizer adeus, mas sei que posso te fazer chorar. E sempre que eu falhar e deixar algo te machucar, quero estar contigo. Mesmo que eu não saiba o que fazer ou o que falar. Mesmo que doa em mim te ver mal. Quero apenas te abraçar, quero que chore nos meus braços e quero sussurrar no teu ouvido o quanto eu te amo e que tudo vai ficar bem, mesmo que você não acredite em mim.

Se você deixar, quero ser o teu lar. Só pelo tempo que você quiser. Quero ser um tipo de esconderijo, onde você se abriga e evita todo o resto do mundo – como você já é pra mim. E depois de nos conhecermos mais uma vez, mais um pouquinho, quero que teu corpo descanse no meu, teu rosto protegido em meu peito enquanto ouve meu coração bater descompassado. Depois dos beijos, das respirações descompassadas e daquela cumplicidade indescritível, quero simplesmente envolver meus braços ao redor de ti. Quero que deite em meu ombro e durma tranqüila, sabendo que estará protegida. Sabendo que eu permanecerei acordada, acariciando seu cabelo e zelando seu sono. Cuidando para que nenhum sonho ruim te atrapalhe.

Quero apenas amar você da melhor maneira que eu puder.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sobre amizade #1

Não sei poetizar meus sentimentos, sequer descrevê-los de maneira correta e clara. Às vezes não sei nem sentir, ou talvez seja exigente demais. Admito ser chata. Dificilmente gosto de pessoas e enjôo delas numa velocidade inversamente proporcional. Talvez eu tenha criado uma barreira em torno de mim mesma e nem eu sei como ultrapassá-la. Por comodidade, facilidade. Importo-me menos, magôo-me menos. Poucas pessoas conseguiram derrubá-la e você é uma delas.

Não sei o que fez. Como fez. Não sei quando passou de colega, conhecido, para amigo. Para melhor amigo. Sei que se tornou importante. Indispensável. Sem enfeites e jogos com palavras. Simples, cru e infinitamente sincero: Indispensável.

Acredite (e provavelmente já me conhece o suficiente para saber que falo a verdade): Não sei me forçar a conversar, a rir, a brincar. Minha timidez é compatível com a sua. Não sei ter intimidade, não sei brincar e fazer piadas, não sei falar sobre assuntos delicados, não sei desabafar e não creio que saiba ouvir desabafo. Não sinto falta de muitas coisas ou pessoas. Não quero estar perto. Não quero abraçar. Não quero demonstrar afeto. Pouquíssimas pessoas conseguiram ultrapassar mais esta barreira. Você é uma delas.

Talvez tudo tenha começado num daqueles passeios de carro. Ou naquele em especifico, em que ouvimos músicas sozinhos e conversando, os dois pulando contra a timidez e o silêncio e descobrindo mais coisas em comum do que imaginávamos. Talvez tenha sido numa das sessões de cinema, das idas ao shopping. Talvez uma daquelas conversas sinceras e que acabam engraçadas durante a madrugada. Talvez seu apoio, compreensão e (muita) paciência em momentos que eu precisei e consegui confiar em você. Talvez o fato de você ter confiado em mim também. Talvez tudo isso – incluindo também as risadas e brincadeiras.

Sei que hoje se tornou um melhor amigo que eu sempre quis. Sei que me conquistou e se tornou indispensável – daqueles que a falta dói. Sem enfeites e jogos com palavras. Simples, cru e infinitamente sincero: Indispensável.

ps: deixando os alter-egos e personagens de lado para uma série de posts na tag 'real life', abrindo com um texto especial para o @johnbubbles, do blog soprando bolhas, esse lindo que eu amo <3

Esconderijo

Um ônibus gelado, o vazio e uma pequena declaração.

Por que eu pensaria na parte ruim, se tudo tinha sido perfeito?


Ela deitou nos meus braços e repousou a cabeça em meu colo. Envolvi-a por um dos ombros e repousei a outra mão sobre sua orelha. Apertei-a contra o meu corpo, beijei-a na testa e percebi que meu coração batia forte em meu peito. Rápido e fora de ritmo. Louco. Por ela.

– Consegue sentir? – Perguntei.

– Uhum...

Não vi, mas senti o sorriso dela. Meus dedos se entrelaçaram aos cachos de seu cabelo e a acariciei com carinho. O silêncio nos dominou e não sei por quantos minutos ela sentiu meu coração bater antes de adormecer. Permaneci acordada, zelando seu sono. Nós tínhamos apenas algumas horas juntas, antes de mais um período torturante de separação, mas eu não me preocupei. Não havia em mim nenhuma tensão, todo o medo das últimas vezes tinha finalmente se dissipado por completo.

Eu a senti minha – inocente e completamente minha, e uma sensação quente e agradável me envolveu junto com o calor do seu corpo. Beijei-a na testa só para inspirar seu perfume mais de perto. Morango, tão inebriante. E então sorri sozinha. No escuro, para ninguém. Sorri porque estava feliz. Sorri porque notei que do passado finalmente restavam apenas os momentos bons e os aprendizados. Sorri porque, por mais impossível – quase cena de filme – que pudesse ser, ela ainda estava ali. Nos meus braços. Protegida, dormindo tranquilamente, deixando satisfeitos todos os meus egos: Desde o ariano possessivo ao maternal protetor.

Sorri porque eu soube, com mais certeza do que em qualquer outro momento em dois anos, que eu a amo. Sorri porque eu soube que não importaria o quanto o vazio de não tê-la nos braços doeria em mim (e mais tarde descobri que seria uma dor irracional e intensa que pressiona meu peito e sufoca os pulmões). Ela estaria de volta e tudo ficaria bem. Acabei adormecendo também, com uma certeza simples que há muito eu não tinha: Eu podia suportar. Nós podíamos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Someone

Encontre alguém real. Alguém que tenha compatibilidades e diferenças com você numa balança equilibrada. Alguém que admita o quanto você pode ser chata, irritante e cansativa quando quer – mas que te ame mesmo assim. Alguém que ria do estado do seu cabelo quando vocês acordarem depois de uma noite de risadas, chocolate e sussurros. Alguém que tenha altos e baixos, que tenha crises de bom e mau humor. Alguém que não seja perfeito. Perfeição demais soa como falsidade e falsidade sempre termina em corações partidos. Encontre alguém sincero. Alguém que não minta dizendo que te ama mais do que tudo, mas que te ame da melhor maneira que puder. Alguém cuja vida não gira em torno de você, mas que faça questão de te incluir em sua vida. Alguém com quem você possa conversar. Sobre música, sobre filmes, sobre sonhos e sobre a vida. Alguém em quem você possa confiar, com quem possa desabafar. Alguém que te dê um abraço desajeitado e aconchegante quando você chora, que não saiba o que fazer para te confortar, mas que tente mesmo assim. Encontre alguém que espere por você. Alguém que te faça rir, que faça chantagem com um sorriso e um olhar. Alguém que te abrace com carinho e permaneça por horas apenas conversando com você. Alguém que faça seu mundo girar com um simples beijo, que faça você sentir tudo aquilo que apenas imaginava nos filmes e livros. Encontre alguém que faça uma loucura por você. Que se sinta mal quando te magoa, mesmo sem querer. Alguém que sinta a sua falta numa balada lotada. Alguém que tenha a liberdade de ir – e que vá, mas que volte de braços e coração aberto, sem poder ficar longe de você. Alguém que te acorde no meio da madrugada ao te ligar de um show lotado, só porque a letra da música o lembrou de você. Alguém que te ligue no meio da madrugada apenas para conversar, porque sente sua falta. Alguém que te veja como uma pessoa óbvia, que decorou cada detalhe sobre você. Encontre alguém que, anos depois, não esteja cansado de você. Que te ame como – ou talvez mais do que no inicio de tudo. Ame alguém em quem você possa pensar segundos antes de adormecer e se sentir feliz – completa – por isso.

Alguém que te veja como esta pessoa, como você o vê.


ps: Explicar texto é igual explicar piada, perde totalmente a graça u.u Mas, pra quem não entender a última frase: Esta é usado pra algo que já foi descrito. No caso, a pessoa descrita no decorrer no texto. Logo, encontre alguém que te veja como a pessoa descrita e veja este alguém dessa mesma maneira e... Compliquei mais, OI! comentem anyway :)

sábado, 16 de outubro de 2010

Feels Like Home

O coração dela batia como um louco. Rápido, insano, descontrolado. As mãos mais quentes do que as de qualquer outra pessoa que eu já tivesse conhecido envolveram minhas costas e os lábios queimando tocaram gentilmente os meus. Sentindo sua respiração – quente como toda ela – eu repousei a palma da minha mão sobre sua bochecha, deixando as pontas dos meus dedos a acariciarem no cabelo com carinho. O silêncio durou alguns minutos em que os lábios se reencontravam e afastavam, preguiçosos. Então ela desatou a falar. Rápida, insana e descontrolada. Ri e fechei os olhos, sonolenta, enquanto tentava acompanhar o fluxo de suas palavras e meus pensamentos acabavam se perdendo em meus próprios sentimentos. Eu me sentia em casa. O lugar ao qual pertencia.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

hero & vilain

4:40 am. Não sei o que escrever. Odeio escrever à mão. Não sei por que quero escrever sobre amor novamente, é repetitivo demais e prefiro ser repetitiva com meu novo alter ego (vide Lights and Fear). Talvez porque sempre preferi os vilões. Meu alter ego que representa o lado bom é pateticamente romântico e chato, como quase todos os mocinhos.

Nem sei que linha de raciocínio estou seguindo.

Meu travesseiro está com cheiro de amaciante. E morango. O morango que eu já deveria ter enfiado no fundo da gaveta para que pare de impregnar o quarto e eu possa manter o restante da minha sanidade. Mas eu gosto do cheiro. É familiar e quente – não espero que alguém entenda. Faz com que eu me lembre de noites completamente diferentes desta. Noites quentes e repletas de risadas. E sussurros. E toques. E beijos. E carinhos. E cumplicidade. E certeza. E paz. E que acabam.

Sempre pedi para que não acabem, mas nunca fui atendida. Pelo contrário, elas sempre parecerem passar ainda mais depressa. Mas sou teimosa e continuarei a pedir. Quem sabe, um dia, elas se tornem eternas como já são em minha mente.

Meu alter ego anti-herói está querendo vomitar agora.


ps: parte de um texto escrito provavelmente quase dormindo, pq não lembro de escrevê-lo UDHSAONDSADSA depois penso sobre postar o outro rs comentem e_é

domingo, 26 de setembro de 2010

Dear... Me!

Cara... Eu,

Talvez você estranhe receber uma carta do passado, mas creio que a sua – e minha – imaginação lhe permita acreditar nestas palavras insanas. Por via das dúvidas, saiba que eu sei de coisas que ninguém além de você mesma poderia saber. Sei que dias chuvosos na praia são depressivos, porém inspiradores. Sei que você conversa – ou costumava conversar – com o seu pai em pensamentos, na esperança que ele ainda possa ouvi-la. Sei que tem mais dificuldade para demonstrar sentimentos do que gostaria. Sei que tem uma mania incontrolável de começar as coisas pelo final e que sua irmã acredita que você virará uma psicopata maluca. Estranho, não é? Sei porque sou você. Alguns anos mais jovem.

Não sei em que ano está vivendo enquanto lê – provavelmente pensando que está enlouquecendo e rindo sozinha – e também não sei como é a sua vida. O quanto as coisas mudaram. O que se perdeu desde o passado em que vivo e o que se manteve com você. Eu poderia lhe contar os meus sonhos e planos, mas estou certa de que já sabe. Já os compartilhou comigo. E se alguns ou todos eles falharam, não quero precisar fazê-la relembrar tudo. Sei que eu não gostaria de relembrar. Demoro a esquecer as coisas – ainda demoro no seu futuro?

Qual o objetivo desta carta, então? Guiá-la. Recuperá-la. Lembrá-la. Sei o quanto mudanças são necessárias, mas não quero me perder de mim no futuro. Não quero que as mudanças ou o mundo me mudem completamente. Algo precisa restar. Eu tenho dezessete anos agora. Ano de vestibular. Namoro e tenho os melhores e mais irritantes amigos do mundo. Você se lembra desta época? Espero que sim. Espero que ainda conviva com pessoas que convivo hoje. Não todas.

Por favor, não deixe meu instinto materno se perder. Eu gostaria de imaginá-la com filhos – a pequena Sophia! – mas já lhe disse que tentarei não contar como me imagino no futuro. Com ou sem eles, apenas não deixe o instinto se perder. Lembre-se do quanto o amor incondicional entre uma criança e uma mãe sempre a encantou. Lembre-se quantas vezes sonhou em ter uma pequena criaturinha dentro de você, e depois em seu colo, aninhando-se em seus braços em busca de proteção e carinho. Lembre-se.

Não sei com o que trabalha, mas, por favor, lembre-se sobre àquela velha história lawrich – você ainda sabe o que isso significa? – e lembre-se de quantos dias e noites você passou escrevendo, reescrevendo, imaginando e tendo idéias para a história daquelas duas doidas. Eu entenderei se você não quiser publicá-las, mesmo que tenha a oportunidade. Sei como odeia entregar as suas garotinhas à interpretação errônea de qualquer leitor, por maior que seja a sua vontade de ver mais pessoas as admirando como você admira. Apenas, por favor, lembre-se da importância que elas tiveram. Tente tirar algumas horas do seu tempo para revivê-las dentro de si, não as deixe morrer. Por favor.

Eu espero que você tenha se tornado mais calma do que sou. Menos desesperada e impulsiva. Espero que continue apreciando os pequenos detalhes de tudo. Espero que ainda goste de ir à praia no frio, que ainda goste de sentir o cheiro da chuva e que tomar banho em cachoeiras ainda restabeleça sua paz interior. Espero que tenha se tornado menos estressada, mas não tenho grandes esperanças sobre isso. Não perca sua vontade de lutar. Seu gosto por desafios. Não perca, aconteça o que acontecer, a sua vontade de viver. E a sua capacidade de sonhar e imaginar.

Por último, e provavelmente o real motivo desta carta esquisita, não deixe de amar. Lembre-se o quanto você acreditou no amor, o quanto você o defendeu. O quanto você sonhou. Lembre-se como costumava – espero que ainda costume – ser romântica. Incurável. Não importa quantas vezes você tenha chorado ou sofrido, não desista. Aprenda, cresça e mude o quanto for preciso. Mas, por favor, ame. Ame com a mesma intensidade que você já amou algum dia nos meus dias.

Espero que você tenha rido de cada item desta carta, perguntando-se como, no passado, conseguiu imaginar que alguma destas coisas importantes poderiam se perder de você. Um beijo,


....Eu.


ps: Eu acho que tirei a idéia de algum lugar, mas eu não tenho certeza e consequentemente não lembro de onde, então sorry rs

ps²: layout e banner novos feitos pela @marylazarini (do Colecionando Cores), o que vocês acharam? *-* Eu atorein e achei a minha cara *-* Obg Mah x3

ps³: Se alguém quiser dizer mais algo à eu [?] do futuro, sinta-se à vontade rs

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pedaços de um futuro

Suspenses policiais. Psiquiatria. Contos nos jornais. Uma criança. Vista para o oceano. Tempestades inspiradoras. Gatos. Amigos. Lembranças. Música. Livros, muitos livros. Filmes. Garrafas de tequila. Morango. Sophia. Notebook. Escritório. Três livros nunca publicados. Família. Chá quente. Silêncio. P-a-z.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

we’ve all got choices

Escolhi – creio eu – a família onde nasci, ou pelo menos parte dela. Escolhi, mesmo que influenciada, qual seria minha primeira palavra e quando daria meus primeiros passos. Tomei várias outras decisões pequenas e sem importância no decorrer da minha infância e parte da adolescência. Escolhi meus brinquedos e brincadeiras preferidas, meus sabores, cheiros e gostos musicais preferidos. Escolhi, pequena demais para tomar consciência disso, duas melhores amigas. Escolhi meu corte de cabelo, as roupas que usaria. Escolhi outras seis pessoas que, mesmo tão longe de mim, tornaram-se outros melhores amigos. Algumas decisões mais importantes também tiveram de ser tomadas, com o passar do tempo. Escolhi entre meninos e meninas. Eu a escolhi, apesar de todos os contras que me gritaram. Escolhi meus sonhos, o que quero para a minha vida Escolhi – prometi para mim mesma, na verdade – não chorar mais pela morte do meu pai. Escolhi, ignorando várias outras coisas e novos avisos, não desistir. Escolhi acreditar em Deus e não nas pessoas ou suas religiões. Escolhi acreditar no amor e, mais uma vez, desacreditar das pessoas. Escolhi ficar e lutar. Escolhi amar e viver.


Ah, o doce gosto da liberdade. O livre arbítrio que o ser humano tanto ama e, em sua estupidez total, pouco aproveita. A chave para toda a felicidade – não o dinheiro, como boa parte dessas criaturas deprimentes acredita -, para tudo o que todos sempre sonharam. Amor, sucesso, saúde, amizade, dinheiro. Tudo dependendo das decisões. Talvez as vezes seja realmente impossível descobrir o caminho certo. Seguir o coração traria ótimas dicas, mas o mundo tem essa mania esquisita de optar pelo mais fácil ou pelo mais cômodo e depois culpar tudo e todos pela própria infelicidade. Você não é apenas o que você pensa: É também o que escolhe.


ps: bloqueio mental, eu te odeio.

ps²: voltarei a escrever UTS em breve, tá ru? rs

ps³: não é nenhuma indireta e nem estou revoltada com nada, antes que perguntem. É só uma das minhas teorias e resolvi passá-la para o papel/word rs

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aos últimos românticos

Aos que prezam os sentimentos, que fogem de bocas desconhecidas todas as noites. Aos que apreciam a beleza, mas se vêem envolvidos pela inteligência ou uma boa conversa. Aos que se apaixonam por pessoas, por personalidades e complexidades e não por corpos sem mente. Aos que sabem admirar um olhar, um sorriso. Aos que fazem mais do que beijar: Sabem abraçar, proteger, cuidar. Aos que não fingem que se importam; que se importam de verdade. Aos que são felizes fazendo alguém feliz. Aos que ligam de madrugada só para dizer que estão com saudade, que deixam um bilhete pela manhã só para imaginar o sorriso de quem lerá ao acordar. Aos que não sabem amar – não acredito que alguém saiba – e se esforçam para aprender. Aos que amam, lutam, caem, choram e continuam lutando, amando e caindo. Aos que não desistem. Aos que conseguem sentir o peito arder em fogo e calmaria na presença de alguém, nos momentos com alguém. Aos que sabem apreciar um filme visto de mãos dadas, um nascer ou pôr do sol visto a dois, uma brincadeira boba ou um passeio de carro que se torna imensamente mais especial só pela presença de alguém. Aos que sentem em coisas pequenas a felicidade que alguns buscam eternamente. Aos que acreditam no ‘para sempre’, embora ele talvez não exista. Aos que tiveram o coração despedaçado e insistem em tentar – até conseguir – colocá-lo no lugar. Aos que não entendem esse negócio engraçado que machuca, acalenta, queima e cuida, mas não sabem desistir dele. Aos que sentem a saudade apertando o peito e as lembranças fortalecendo a vontade de ter de novo. Ao que me entendem mesmo quando não consigo explicar a paz, a calma que sinto nos braços de alguém. Aos que amam e aos que são amados.

Aos últimos românticos, toda a minha admiração e respeito.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VIPs

Pessoas completamente diferentes, unidas por apenas algumas poucas características em comum, mas todas com a mesma grandeza – e humildade! – interior. Pessoas que não teriam grandes dificuldades em se odiar, se a situação fosse outra. Pessoas que, mesmo de longe, conquistaram-se e me conquistaram. Coisa que não é muito fácil de se fazer.

Vocês estão na minha vida há mais de dois anos e sempre foram extremamente importantes. Cada um de maneira diferente. Já gostei, já odiei, já me irritei e já chorei por cada um de vocês. O quanto vocês me divertem, o quanto fazem com que eu me sinta à vontade para dizer qualquer coisa e o quanto são compatíveis comigo sempre me fez acreditar que eu tive sorte ao encontrar vocês. Porque nós somos fodas, inteligentes e gostosos (de abraçar!) e quem disser ao contrário vai explodir ao atender o celular \hihi

A última semana foi uma das mais perfeitas da minha vida, graças a vocês. Incluo aqui, além da Jade, Mah, Nalu, Luh e Jaum, o Luis, a Lô, a Bel, a Fer e até a tia Carmem, porque todos mereceram. (Só faltou o Ru, aquela bicha desnaturada e passiva que vai pro inferno!) Eu não reclamaria nenhum pouco se cada um daqueles momentos durasse pra sempre. Todas as risadas, todo o alcoom (já estão procurando algum AA em suas respectivas cidades?), todas as internas e tudo o que só nós sabemos que aconteceu. Queria que o abraço de cada um de vocês durasse pra sempre porque, eu juro, são os melhores do mundo.

Eu provavelmente precisaria agradecer separadamente cada um de vocês e isso demoraria uma eternidade, então irei generalizar: Obrigada pelos abraços gostosos, obrigada pelos dias no estúdio ou tocando que me fizeram babar horrores, obrigada pelos jogos de videogame (CORRENTE DO BEM! Rostinho de lado pra fazer o jogo pegar), obrigada por todas as risadas e palhaçadas, obrigada por todas as conversas (sérias, zoadas, falando mal dos outros), obrigada por dormirem comigo (só pra dizer que eu dormi com todos \he menos com a Jade, chorei), obrigada por terem me deixado rir de vocês (ta Nalu?) e pelas saídas emocionantes no carro (principalmente aquela do carro das sete mulheres), enfim, obrigada por tudo.

Eu não consigo explicar o quanto me sinto bem e segura com vocês, o quanto vocês se mostraram mais amigos do que pessoas que eu conheço há mais tempo ou convivo diariamente e o quanto vocês me fizeram entender sobre o significado dessa coisa de amizade. Antes eu não tinha tanta certeza ou convicção e por isso evitava dizer isso da boca para fora, mas depois dessa semana eu me sinto segura ao dizer de coração: Eu amo vocês.

Vocês são os melhores amigos (e namorada rs) do mundo. Acreditem, cada um de vocês levou consigo um pedacinho de mim, um pedacinho que já faz muita falta e eu mal vejo a hora de juntar novamente.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Feel it

Indefinível. Faz um sorriso surgir nos lábios, o sangue correr depressa e o corpo tencionar enquanto tenta manter o controle. Entorpece a razão e acentua os sentidos. Inebria. Quando próximo o suficiente – sentido a nenhum centímetro de distância -, acalma. Nada mais é necessário. Sem audição, sem visão, sem paladar, sequer o tato. Apenas o cheiro. Apaga o resto do mundo, traz a sensação de proteção. Conforta. Apaixona. Na mesma situação – e em qualquer outra -, atrai. Faz querer, desejar. Torna uma necessidade louca e incontrolável. Sem a menor dificuldade, faz perder o controle. Enlouquece. Domina.


pzs: não é sobre sexo, ok u.u é sobre perfumes \hm

ps2: quem curtiu o visual novo? \o/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Wait, don't go away.



Fica mais um pouco? Deixa-me olhar nos teus olhos, sorrir com teus sorrisos, aproveitar tua presença. Deixa-me sentir teus lábios nos meus, teu corpo no meu, teu coração com o meu. Deixa-me te fazer minha, te sentir minha, mesmo que só por alguns momentos. Deixa-me aproveitar cada uma das sensações que só você me traz.
Espera mais um segundo? Deixa-me te fazer esquecer do mundo apenas uma vez. Quero ouvir tuas histórias, quero que confie em mim e me conte teus medos e segredos. Quero entender o quanto for possível de toda a tua complexidade. Quero me ver ainda mais encantada por você.
Não vai ainda. Por favor! Eu preciso de você um pouco mais. Sei que quer ficar, não precisa temer. Não precisa resistir. Apenas dê-me uma chance para dizer o quanto eu te amo, sem que isso te assuste. Apenas dê-me uma chance para mostrar o quanto posso te fazer feliz. Dê-me uma chance para tentar te fazer ficar.
E se eu não conseguir, tente não demorar muito.
O teu lugar estará aqui. Bem aqui.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Silêncio.


Um desabafo, um agradecimento e (quase) nenhuma palavra.



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Num dia frio...

Não quero solidão. Troco o computador, as páginas cheias de palavras no word refletindo toda a inspiração e o MSN silencioso por outro tipo de silencio. O da tua respiração perto da minha, do teu abraço quente e das minhas mãos te fazendo carinho. Troco por uma garrafa de vinho branco, ou um copo de chocolate quente. Música calma e romântica – ou um tipo de rock britânico, depende do nosso humor – tocando em algum lugar. Um quarto de hotel, uma cama de casal e cobertores quentes. Se uma lareira pudesse completar tudo, seria perfeito. Mas não quero pedir demais. E por último, mas não menos importante, troco por um amor. Não precisa durar pra sempre, só o tempo que você – nós? – quisermos. Talvez só os dias frios. Mas não pode ser qualquer um. Não quero pedir demais, mas é que tem que ser você. Tem que ser você.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Parte do que me falta

Lembrei que sonhei com você hoje. Você deitou atrás de mim, abraçou-me e disse que tudo daria certo. Aquele abraço que eu tenho precisado há tanto tempo, e que eu não sei como ou para quem pedir. Sei que foi apenas imaginação, mas ainda assim foi reconfortante o suficiente para que eu acordasse completamente frustrada.

Perder um parente, ou simplesmente alguém amado, é algo que eu gostaria de poder evitar que todas as – poucas – pessoas que eu amo passassem. É só mais uma das coisas que eu quero e não posso fazer.

Desculpem-me aqueles que perderam tios, tias, avós, avôs, primos ou outros parentes mais distantes, mas perder os pais é a pior coisa do mundo. Filhos, amigos próximos e aquele grande amor são comparáveis. Deveria ser proibido. Deveria ser aquele tipo de pecado que todos temem cometer, mas quem seriam esses pecadores? A vida? A morte? Deus? É difícil entender como o mundo funciona, quais são as reais regras dele. É difícil se adaptar a ele.

Fico imaginando como àquelas pessoas que sobrevivem às tragédias... Conseguem também sobreviver à vida. Se quando eu perdi você eu senti todo o meu mundo parando, ruindo, despencando. Ainda me sinto assim às vezes, sabia? Perdão pela minha sinceridade – eu não gosto de mentir. Sou péssima em fingir. O vazio que sempre será o seu lugar é um lugar perfeito para aquele tipo de dor que qualquer ser humano em sã consciência acha impossível suportar.

Às vezes eu consigo evitá-lo. Quase sempre. Ter me conformado – embora me irrite até hoje – foi o primeiro passo. Ter aceitado que foi o melhor, e não daquela maneira fria e vazia que as pessoas dizem quando querem acreditar em algo, foi o segundo. Às vezes lembro de ti sem que doa tanto, e me sinto bem por isso. Mas isso não preenche o vazio.

E ele, mais cedo ou mais tarde, sempre volta a doer.


ps: o texto continua, mas não consegui postar rs
ps²: continuo com bloqueio ;/
ps³: quem ler, comente, \fu u.u

domingo, 2 de maio de 2010

Esconderijo

“Nesse quarto escuro existe um menino assustado. Ele é sozinho e teme que o mundo encontre o seu cantinho. Entrega ele pra [eu?] cuidar, eu sei guardar segredo, eu sei amar. Não conto pra ninguém que esse menino é alguém de barba e gravata e esse quarto escuro é sua alma.” (Sandy Leah – Esconderijo)


porque estou com bloqueio pra escrever e me identifiquei demais com essa música rs

tentarei escrever algo decente em breve :*