segunda-feira, 31 de maio de 2010

Secret.


“(...) – Nick...?
Nenhuma resposta. Ela suspirou.
– Eu sei que está acordada.
– Você não queria ficar sozinha, Sophia?
(...) Tirou os sapatos e pulou cuidadosamente para cima da cama. Escorregou para baixo do cobertor, enquanto a inglesa envolvia os braços ao redor de seu corpo e lhe puxava para mais perto. Deitou o rosto perto do pescoço dela e se sentiu relaxar ao inspirar o perfume suave.
– Goodrich, posso te contar um segredo?
– Claro. – A morena abriu os olhos, interessada.
– Quando eu disser que quero ficar sozinha, você me abraça?
Nichole soltou uma risada.
– Isso foi um segredo?
– Dois.”
Under The Stars, capitulo onze.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Wait, don't go away.



Fica mais um pouco? Deixa-me olhar nos teus olhos, sorrir com teus sorrisos, aproveitar tua presença. Deixa-me sentir teus lábios nos meus, teu corpo no meu, teu coração com o meu. Deixa-me te fazer minha, te sentir minha, mesmo que só por alguns momentos. Deixa-me aproveitar cada uma das sensações que só você me traz.
Espera mais um segundo? Deixa-me te fazer esquecer do mundo apenas uma vez. Quero ouvir tuas histórias, quero que confie em mim e me conte teus medos e segredos. Quero entender o quanto for possível de toda a tua complexidade. Quero me ver ainda mais encantada por você.
Não vai ainda. Por favor! Eu preciso de você um pouco mais. Sei que quer ficar, não precisa temer. Não precisa resistir. Apenas dê-me uma chance para dizer o quanto eu te amo, sem que isso te assuste. Apenas dê-me uma chance para mostrar o quanto posso te fazer feliz. Dê-me uma chance para tentar te fazer ficar.
E se eu não conseguir, tente não demorar muito.
O teu lugar estará aqui. Bem aqui.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Silêncio.


Um desabafo, um agradecimento e (quase) nenhuma palavra.



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Num dia frio...

Não quero solidão. Troco o computador, as páginas cheias de palavras no word refletindo toda a inspiração e o MSN silencioso por outro tipo de silencio. O da tua respiração perto da minha, do teu abraço quente e das minhas mãos te fazendo carinho. Troco por uma garrafa de vinho branco, ou um copo de chocolate quente. Música calma e romântica – ou um tipo de rock britânico, depende do nosso humor – tocando em algum lugar. Um quarto de hotel, uma cama de casal e cobertores quentes. Se uma lareira pudesse completar tudo, seria perfeito. Mas não quero pedir demais. E por último, mas não menos importante, troco por um amor. Não precisa durar pra sempre, só o tempo que você – nós? – quisermos. Talvez só os dias frios. Mas não pode ser qualquer um. Não quero pedir demais, mas é que tem que ser você. Tem que ser você.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O que faz você se calar?

Ela possuía tantos sonhos que eles mal cabiam em sua mente, tanto amor que mal cabia em seu peito. Viveu tanto e nada ao mesmo tempo. Atravessou oceanos em navios piratas, guerreando com inimigos e conquistando terras nos quatro cantos do planeta. Desvendou mistérios e ameaças e se tornou agente respeitada das companhias secretas de vários países. Pintou seu nome no muro de Berlim, viveu na Alemanha e foi perseguida pelos nazistas.

Ela apaixonou-se. Tantas vezes que perdeu as contas. Apaixonou-se por rostos desconhecidos nas ruas, por animais de estimação e até mesmo por músicas e filmes. Apaixonou-se platonicamente, escreveu cartas e mais cartas em declaração. Viveu todas as paixões como se fossem únicas e as deixou para trás sem nenhum arrependimento, nenhum sofrimento.

Ela cometeu erros, acumulou cicatrizes, sangrou por todo o caminho. Chorou. Lutou contra tudo e todos quando deveria ter simplesmente aceitado. Conquistou aquilo que parecia ser mais difícil do que vencer qualquer grupo de piratas: Amigos! Guardou-os consigo. Deixou o coração falar mais alto do que a razão. Aprendeu. CRESCEU.

Ela quis tornar o mundo um lugar melhor. Revoltou-se contra os seres humanos. Pensou sobre a origem do mundo, da vida e pensou sobre o fim do mundo, da vida. Questionou o porquê de todas as coisas e se frustrou ao chegar em conclusão alguma.

Ela foi tudo o quis ser, viu tudo o que pensou ser possível ver. Sentiu tudo o que achou ser possível sentir.

Mas ali, naquele momento, percebeu que nunca havia visto nada como aquilo. Percebeu que tudo o que havia sido, visto e sentido não fazia sentido. Pela primeira – e única – vez suas palavras se calaram completamente. Pela primeira vez, fez-se tanto silêncio que era quase ensurdecedor.


ps: eu acho que o texto não vai fazer muito sentido pra quem ler, mas como cada leitor pode interpretar de uma forma, vou deixar assim G_G

ps²: O que faz você se calar desse jeito? rs

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Parte do que me falta

Lembrei que sonhei com você hoje. Você deitou atrás de mim, abraçou-me e disse que tudo daria certo. Aquele abraço que eu tenho precisado há tanto tempo, e que eu não sei como ou para quem pedir. Sei que foi apenas imaginação, mas ainda assim foi reconfortante o suficiente para que eu acordasse completamente frustrada.

Perder um parente, ou simplesmente alguém amado, é algo que eu gostaria de poder evitar que todas as – poucas – pessoas que eu amo passassem. É só mais uma das coisas que eu quero e não posso fazer.

Desculpem-me aqueles que perderam tios, tias, avós, avôs, primos ou outros parentes mais distantes, mas perder os pais é a pior coisa do mundo. Filhos, amigos próximos e aquele grande amor são comparáveis. Deveria ser proibido. Deveria ser aquele tipo de pecado que todos temem cometer, mas quem seriam esses pecadores? A vida? A morte? Deus? É difícil entender como o mundo funciona, quais são as reais regras dele. É difícil se adaptar a ele.

Fico imaginando como àquelas pessoas que sobrevivem às tragédias... Conseguem também sobreviver à vida. Se quando eu perdi você eu senti todo o meu mundo parando, ruindo, despencando. Ainda me sinto assim às vezes, sabia? Perdão pela minha sinceridade – eu não gosto de mentir. Sou péssima em fingir. O vazio que sempre será o seu lugar é um lugar perfeito para aquele tipo de dor que qualquer ser humano em sã consciência acha impossível suportar.

Às vezes eu consigo evitá-lo. Quase sempre. Ter me conformado – embora me irrite até hoje – foi o primeiro passo. Ter aceitado que foi o melhor, e não daquela maneira fria e vazia que as pessoas dizem quando querem acreditar em algo, foi o segundo. Às vezes lembro de ti sem que doa tanto, e me sinto bem por isso. Mas isso não preenche o vazio.

E ele, mais cedo ou mais tarde, sempre volta a doer.


ps: o texto continua, mas não consegui postar rs
ps²: continuo com bloqueio ;/
ps³: quem ler, comente, \fu u.u

domingo, 2 de maio de 2010

Esconderijo

“Nesse quarto escuro existe um menino assustado. Ele é sozinho e teme que o mundo encontre o seu cantinho. Entrega ele pra [eu?] cuidar, eu sei guardar segredo, eu sei amar. Não conto pra ninguém que esse menino é alguém de barba e gravata e esse quarto escuro é sua alma.” (Sandy Leah – Esconderijo)


porque estou com bloqueio pra escrever e me identifiquei demais com essa música rs

tentarei escrever algo decente em breve :*